sábado, 22 de agosto de 2009

Filosofia para Crianças, por Michael Pritchard

«Harry Stottlemeier's Discovery, um romance despretensioso para crianças do meio da escolaridade tem como protagonistas Harry e os seus colegas do 5.º ano. Ocasionalmente, também entram adultos, mas a actividade filosófica principal é a das crianças. Harry e os seus amigos descobrem vários conceitos básicos e regras da lógica aristotélica e reflectem profundamente acerca da natureza do pensamento, mente, causalidade, realidade, conhecimento e crença, certo e errado, justo e injusto. A história não faz uso de qualquer vocabulário filosófico especial (nem mesmo a palavra 'filosofia' aparece). E a investigação filosófica é iniciada pelas crianças em vez de o ser pelos adultos.

"Qual é a descoberta de Harry Stottlemeier?" perguntam os leitores de Harry. A questão não tem resposta directa. Todavia, um candidato sobressai entre as várias descobertas de Harry no decurso do tratamento de questões acerca da lógica, conhecimento, realidade e mente. A Harry e seus colegas é pedido que escrevam um ensaio sobre o tópico "A coisa mais Interessante do Mundo." Intitulado Thinking, o ensaio de harry começa assim:

Para mim, a coisa mais interessante que há no mundo é pensar. Eu sei que muitas outras coisas são igualmente muito importantes e espantosas, como a electricidade, o magnetismo e a gravitação. Mas enquanto nós as compreendemos, elas não nos compreendem a nós. Por isso, pensar tem de ser uma coisa muito especial.

Depois de escrever mais alguns parágrafos, Harry abandona o ensaio. Mais tarde pensa: "Na escola pensamos acerca da matemática, da ortografia e da gramática. Mas quem é que alguma vez ouviu falar de pensar acerca do pensamento?" Por isso, acrescenta mais uma frase ao seu ensaio: "Se pensarmos acerca da electricidade, podemos compreendê-la melhor, mas quando pensamos acerca do pensamento, parece que nos compreendemos melhor a nós próprios."»

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