domingo, 27 de julho de 2008


QUE DIRIA SÓCRATES?
Filósofos respondem às suas perguntas sobre o amor, o nada e tudo o resto
Org. Alexander George
Filosofia Aberta, 18


No final do ano lectivo, o Rádio Clube Português realizou 10 entrevistas sobre educação.



Os temas são diversos; podemos ouvir, entre outras, uma entrevista a Dina Mendonça, sobre Filosofia para Crianças e Mª José Maya sobre a Autoridade do Professor.

Dina Mendonça é investigadora do Instituto de Filosofia da Linguagem da FCSH e desenvolve acções de formação em FpC na Universidade Nova de Lisboa.

Mª José Maya é autora de uma tese de mestrado intitulada A Autoridade do Professor e publicada na Texto Editores.


sábado, 26 de julho de 2008

Novo volume da Revista Portuguesa de Filosofia

VILA-CHÃ, João J. (ed.) – Filosofia e Espiritualidade: O Contributo da Idade Média. Philosophy and Spirituality in the Middle Ages. Braga: Revista Portuguesa de Filosofia, 2008. vi + 709 p. [ISBN: 978-989-8078-25-4; 25,00 €]


Os pedidos podem ser feitos mediante o seguinte endereço de e-mail: rpf@braga.ucp.pt

quarta-feira, 16 de julho de 2008


«Era uma vez uma organização como tantas outras, onde o sentimento comum era o de descoordenação e de falta de comunicação. Do topo à base, todos se sentiam algo descontentes com o trabalho efectuado. Conheciam os objectivos e os resultados pretendidos, mas sentiam que o «como» não era bem conseguido.
Como chegar lá? Como rentabilizar o meu tempo? As reuniões? Estas eram provas difíceis e o exemplo manifesto dos obstáculos de comunicação que existiam.
O director estava consciente do problema e decidiu de uma vez por todas lidar e procurar a solução. Andava há tempo demais a pensar no problema.
Um dia o seu filho chegou a casa com um pequeno cartaz intitulado «Seis Chapéus do Pensamento». Curioso, indagou junto do filho o que seria aquilo.
«São chapéus que nos ajudam a pensar melhor, a pensar melhor com a cabeça!» - respondeu o filho. O director resolveu procurar mais informação sobre esses chapéus. Indicaram que tal técnica ou ferramenta tinha utilidade não só para ajudar o seu filho a pensar, mas também na sua organização.
Começou por frequentar uma formação em conjunto com a sua equipa de trabalho mais directa. Experimentaram a técnica em âmbito de reunião. Viram resultados. Sentiram o tempo a rentabilizar.
No final de seis meses todas as equipas dominavam a linguagem dos chapéus. Aí foi mais fácil utilizar a técnica e propor que o próximo projecto fosse concebido sobre a égide dos «chapéus que ajudam a pensar». Contaram com o apoio de um consultor especializado, para os ajudar a «colocar e a tirar os chapéus», conforme fosse necessário.»

A técnica dos seis chapéus tem sido utilizada nos mais diversos âmbitos: condução de reuniões, recrutamento e selecção, avaliação de desempenho, formação, educação, liderança e gestão de quipas, técnicas de vendas, atendimento, entre outros… e um pouco por todo o mundo. O seu criador, Edward de Bono, construiu esta ferramenta que permite a identificação da linha de pensamento de forma simbólica (seis chapéus de cores diferentes), de um modo simples.

( re ) criar utilizando o chapéu VERDE!



fotografia de Marco A. Pires
desenho de alunos do 3º e 4º anos
Realiza-se nos dias 5 e 6 de Setembro, na Universidade de Évora, Anfiteatro (sala 131) do Colégio do Espírito Santo, a 6ª edição dos Encontros Nacionais de Professores de Filosofia, uma iniciativa da Sociedade Portuguesa de Filosofia.

O tema da edição deste ano é Verdade e Argumentação. Serão abordados temas como concepções da verdade, pensamento crítico, paradoxos, e a argumentação na Ética e na Estética.

Mais informações através da Sociedade Portuguesa de Filosofia

domingo, 13 de julho de 2008

Grupo de Estudo PNL – Lisboa


19 de Julho

10h-13h


Tema: Níveis Neurológicos
Robert Dilts, um dos principais Trainers Internacionais de PNL, desenvolveu um modelo para mudança que foi criado por Gregory Bateson. Esse modelo, os Níveis Lógicos de Mudança, oferece uma estrutura teórica útil para decidir em que Nível teremos que trabalhar a fim de se obter a mudança necessária.
Local de Realização
Rua Padre Américo, nº 19D – sala D, 1600-661 Telheiras
Informações e Inscrições (Vagas Limitadas)
21 7152040 / 91 844 9880
geral@cdrh-consultores.com / www.cdrh-consultores.com

sábado, 12 de julho de 2008



O meu chapéu tem 3 bicos

Tem três bicos o meu chapéu

Se não tivesse três bicos

O chapéu não era meu


quarta-feira, 9 de julho de 2008

Filosofar para reflectir sobre o mundo

Turma do 3.º ano da EB1 do Cavaco, Santa Maria da Feira, debate a liberdade, o 25 de Abril e visita uma CERCI. "Filosofia com crianças" colocou 13 alunos a pensar sobre a existência.
Não foi logo no início que a professora estagiária comunicou aos alunos que iam filosofar. Ao princípio a tarefa não foi fácil, mas com o passar dos dias, os 13 alunos, com 9 e 10 anos, aperceberam-se que estavam a discutir assuntos sérios e que as reflexões tinham os seus frutos. O 25 de Abril serviu de ponto de partida para o tema da liberdade. Escolheram objectos e animais que espelhassem o que é isso de ser livre. Os pássaros, as pombas, a águia, a bola foram eleitos para expressar essa sensação. Saíram da escola para visitar uma instituição que cuida de gente diferente. Falou-se do nascimento, da vida, do medo, dos sentimentos, da liberdade. Filosofou-se sobre o mundo."Filosofia com crianças" é o nome do projecto que a professora Juliana Ferreira desenhou para desenvolver ao longo de três meses, no âmbito da sua tese de estágio. Começou em Abril e terminou em Junho. "A ideia surgiu um pouco do que via à minha volta. Sentia que faltava alguma coisa, faltava um estímulo, faltava reflectir, pensar e discutir sobre as coisas", adianta. Ponto número um: desenvolver nos alunos uma atitude crítica sobre o mundo e levar a reflectir a existência enquanto seres humanos. Sendo a Filosofia uma disciplina que exercita a mente e estimula a capacidade crítica, porque não utilizá-la junto dos mais novos para que pensem de forma fundamentada. Assim pensou, assim passou à prática. Sempre tendo em atenção o plano curricular estabelecido para os mais pequenos. "Foi necessário conjugar os conteúdos programáticos e interligá-los com o próprio projecto", explica. Como falar de Filosofia com alunos do 1.º ciclo do Ensino Básico? Juliana Ferreira definiu o projecto que se assume como "um instrumento para o desenvolvimento de atitudes conducentes a uma melhor inserção social das crianças e jovens, futuros cidadãos de uma sociedade democrática, num mundo em rápida mutação, e propulsora de novos desafios". E quais os resultados? "Criam-se mais competências, criam-se laços mais fortes". Foi um desafio. "Trabalhar com a Filosofia implica articular bem os diálogos. No início, não foi fácil. É preciso treino". Reflectir, saber ouvir, lutar pelos sonhos, pensar, dialogar, raciocinar e pensar bem. Ler textos, analisá-los, levantar questões, reflectir sobre o conteúdo. A visita à CERCI inseriu-se no tema da diferença, no respeito pelos outros. Há frases que ficam no dossier que os 13 alunos construíram para registar as várias etapas desta aprendizagem por caminhos um pouco desconhecidos. "Os sentimentos comandam a vida", escreveu Pedro, de 9 anos, no seu caderno. "Sem sentimentos os nossos corações estariam vazios", completou Rui de 9 anos. Cristina, também de 9 anos, desvenda o que lhe vai na alma: "A liberdade é voar pelo mundo, ser livre é dançar com o amor, a paz e a alegria. A liberdade é desenhar o amor no mundo". Entrar no campo da Filosofia significa espicaçar o raciocínio a partir do diálogo, das componentes cognitivas, afectivas, aprofundando a dimensão crítica, criativa e ética do pensamento dos mais novos. Há também desenhos nos dossiers. E mais frases. "O meu mundo é a minha vida", escreveu Joana. Pedro Jorge também registou os seus comentários. "Tudo passa dentro da nossa cabeça. A cabeça precisa de um corpo e de um cérebro para pensar". Joana sublinha: "Na memória guardamos imagens que vêm ao pensamento quando necessitamos delas".

por Sara R. Oliveira 2008-07-08

domingo, 6 de julho de 2008

Directamente do Telegrapho de Hermes...


...chega-nos esta informação sobre Filosofia para Crianças.



Superação é poder fazer acontecer com as ferramentas que temos em mãos, superação é trabalhar da melhor forma possível independente do que pensem ou falem.

Superação é irmos além do que os outros acham que somos capazes.

PRÉMIO DE ENSAIO FILOSÓFICO

Estão abertas as candidaturas para a edição de 2008 do Prémio de Ensaio Filosófico Vasco de Magalhães-Vilhena – SPF.
Este prémio é uma iniciativa da Sociedade Portuguesa de Filosofia, que conta com o apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, e que tem como objectivo eleger, sob um critério de mérito absoluto, o melhor ensaio, submetido anonimamente a concurso, sobre uma questão considerada relevante numa determinada área da investigação filosófica.

Nesta edição, a área seleccionada é a Filosofia da Mente e a questão proposta é a seguinte:

Tem a intencionalidade de poder ser reduzida a alguma outra coisa?

O prémio terá um valor de 3.500 euros e o ensaio vencedor será depois publicado na Revista Portuguesa de Filosofia. O regulamento pode ser consultado no sítio da Sociedade Portuguesa de Filosofia, em http://www.spfil.pt.
As candidaturas poderão ser apresentadas até ao dia 31 de Dezembro de 2008.

Mestrados em Évora

A Universidade de Évora vai abrir, em 2008/2009, a 2ª edição do Mestrado em Filosofia.

O mestrado tem 3 áreas de especialização:

Filosofia Contemporânea
Filosofia em portugal
Ética, Género e Cidadania

Mais informações no site da Universidade.

Na Quinta da Regaleira


onde Foliar é a palavra de ordem!

terça-feira, 1 de julho de 2008

Hoje vou ver e ouvir... COMO FAZER COISAS COM AS PALAVRAS de John Austin


«How to Do Things With Words é um conjunto de conferências proferidas pelo inglês
John Austin em Harvard e depois reunidas em volume (1951). Austin foi um filósofo da linguagem, próximo em alguns aspectos do pensamento de Wittgenstein, cujo trabalho demonstrou que muitos problemas filosóficos são fundamentalmente problemas de linguagem e que a linguagem deve ser compreendida no seu uso quotidiano.

Para Austin, as palavras não são meramente declarativas; se algumas dizem coisas, outras são performativas, ou seja, fazem coisas. Tudo depende de códigos, contextos, circunstâncias. Austin explica isso dando inúmeros exemplos retirados da linguagem de todos os dias, por exemplo dos jogos desportivos ou dos contratos jurídicos. Assim se percebe que as palavras não são "apenas palavras": são a forma e o conteúdo das nossas acções.

Como Fazer Coisas com as Palavras (a peça) consiste numa selecção de excertos significativos dos textos de Austin, respeitados no seu sentido analítico mas adaptados para efeito de legibilidade dramatúrgica. O conceito do espectáculo consiste na aproximação entre a conferência e a comédia verbal.

Ricardo Araújo Pereira (que interpreta o Conferencista) é conhecido como um comediante que tem trabalhado o uso da linguagem quotidiana. Nesta peça não procuramos a punch line e a gargalhada, como na comédia clássica, mas tentamos ilustrar o potencial cómico da linguagem, jogando também com os contextos, entoações, estados de espírito e cenários. O Conferencista está sozinho em palco durante aproximadamente 70 minutos, apenas com um palanque e alguns objectos úteis, coadjuvado nos seus exemplos por dois figurantes. Como Fazer Coisas com Palavras é uma aula de filosofia dada através de recursos cómicos.»

27 JUN A 5 JUL
TERÇA A SÁBADO ÀS 22HOO
SESSÃO COM INTERPRETAÇÃO EM LÍNGUA GESTUAL
PORTUGUESA: 28 JUN, SÁB, ÀS 22H00
SALA PRINCIPAL
M/16



2º ENCONTRO E-CREATE - COMUNIDADES DE PRÁTICA, FORMAÇÃO E PARTILHA APOIADAS NO MOODLE

associação educativa para o desenvolvimento da criatividade

OBJECTIVOS

Fornecer elementos de reflexão que possam contribuir para um melhor posicionamento/desempenho dos agentes educativos face à utilização de espaços virtuais de aprendizagem no processo de ensino-aprendizagem;

Constituir uma oportunidade de partilha de saberes e experiências educativas na área do desenvolvimento e aplicação de espaços virtuais de aprendizagem em contexto educativo;
Desenvolver nos docentes competências no domínio da utilização das tecnologias de informação e de comunicação e da sua integração no processo de ensino-aprendizagem numa perspectiva facilitadora da criatividade e da adaptação à mudança;

Habituar os agentes educativos a aprenderem e ensinarem em ambientes de aprendizagem construtivista, onde o papel do professor não será só o de “fornecer” conhecimento, mas mais o de modelar, acompanhar e gerir a construção desse mesmo conhecimento, com a ajuda das novas tecnologias;

Estimular a constituição de comunidades de aprendizagem e a formação inter-pares ("peer-coaching"), fomentando uma aprendizagem baseada na partilha de experiências e práticas profissionais; Incentivar o recurso a modalidades mistas ("blended"), com uma componente presencial e outra a distância e com o apoio de plataformas de aprendizagem online (LMS), enquanto modalidades estimuladoras de aprendizagens mais autónomas, com múltiplas aplicações em contexto educativo.

Mais informações em: http://www.criatividade.net/