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Sendo o pensamento o recurso humano mais valioso, pois distingue-nos dos outros seres vivos, é também a nossa competência mais importante. Optimizá-lo constitui um enorme desafio e a técnica dos Seis Chapéus do Pensamento de Edward De Bono permite-o, explorando diferentes perspectivas numa situação complexa. No mundo globalizado e em constante evolução empresarial, o pensamento estruturado e criativo é uma vantagem competitiva, ao qual os gestores não devem ficar alheios. Perante situações diárias que exigem acção imediata, é essencial combinar a informação com a criatividade para gerar valor. O cérebro só pode ver o que está preparado para ver mas responde bem ao estímulo, assim o propósito desta técnica é utilizar o chapéu como objecto-símbolo, sendo capaz de o estimular para além do óbvio e natural. Trata-se de criar serviços, produtos, acções de valor a todo o momento, e não apenas de resolver problemas.Ver o mundo de várias formas é uma boa arma na formação de estratégias ou em processos de tomada de decisão, e estes são simplesmente os primeiros passos para a inovação.Os benefícios do uso desta técnica nas reuniões de trabalho, nas taskforces, na tomada de decisão, na resolução de problemas, na área comercial, bem como, nos processos de recursos humanos, como o recrutamento e selecção e a avaliação de desempenho, são espelhados na optimização do tempo, no aumento da produtividade intelectual, conduzindo a decisões objectivas e a resultados mais eficazes. O seu uso não só é inovador, como também eficaz devido à sua componente organizadora de pensamento individual e de grupos.Geralmente raciocinamos de maneira tendenciosa, de forma variada e não controlada, tentando equilibrar uma série de elementos: a lógica, a emoção, as oportunidades, as ameaças, a esperança, a criatividade. Todavia, cada um tem o seu lugar e é essencial para o sucesso, basta saber interrelaciona-los. A aplicação da técnica dos seis chapéus, permite ao pensador fazer uma coisa de cada vez, separando a emoção da lógica, a criatividade da informação.Não é caso de se tirar o chapéu, mas de se colocarem seis chapéus de forma consciente e sequencial.



Chapéu Vermelho: o contrário da informação neutra ou objectiva; o espaço onde o palpite e a intuição se podem manifestar, sem necessidade de justificações; diz respeito às emoções e aos sentimentos, bem como aos aspectos não racionais do pensamento. 


A informação é um dos recursos mais importantes numa empresa e que pode determinar o seu sucesso. Pode ser considerada mesmo como uma ferramenta estratégica para a obtenção de vantagens competitivas; não basta para isso ter a informação, mas geri-la e dominá-la de modo eficiente. As estratégias que se desenham a partir da informação já não se encontram sob a dependência do chapéu branco, mas sim de um chapéu azul, que organiza o processo do pensamento e define os assuntos para os quais se devem canalizar os pensamentos. E também de um chapéu verde, sempre pronto a inovar a partir da informação já existente.

«(...) Houve quem dissesse que a culpa é da filosofia, que é chata. E quem acusasse as aulas, que «não são empolgantes».Apeteceu-me lembrar-lhes como tinham começado a aula. Mas não o fiz.Não creio que a filosofia possa ser empolgante para quem não investe. A filosofia exige paragem, reflexão, interiorização, pergunta a si mesmo e resposta por si. E isso é o contrário do arrastamento, da exultação. Do empolgante.Eu sei, eles são muito novos, as questões não os interessam “naturalmente”, para eles não é o seu ritmo de vida... Além disso, o meio social donde a maioria vem não os ajuda a colocarem-se este tipo de problemas.A única verdade que se me apresenta é que por este caminho vamos dar a um lugar onde não queremos estar.»

Why shouldn't language be living and changing all the time? (*)