terça-feira, 18 de novembro de 2008

O CONHECIMENTO INCONSCIENTE: QUANDO NÃO SABEMOS QUE SABEMOS

Luís M. Augusto
21 de Novembro de 2008 15:30 horas

Sala do Departamento de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade do PortoVia Panorâmica s/n - Torre B, 1º piso

Resumo

Resultados obtidos pela psicologia experimental permitem-nos falar de conhecimento inconsciente. Contudo, a análise tripartida do conhecimento aceite pela filosofia do conhecimento contemporânea não é capaz de acomodar as crenças inconscientes; bem pelo contrário, para ela a expressão "conhecimento inconsciente" parece ser contraditória. Defendo aqui uma teoria da atribuição de crenças e de um estatuto epistémico positivo capaz de acomodar as crenças inconscientes ; dados de experimentação em disfunções da percepção e da cognição (visão cega, negligência unilateral, prosopagnosia) e em cognição inconsciente (gramáticas artificiais e hipótese do marcador somático) servem de suporte a uma defesa do conhecimento inconsciente.


MLAG - Instituto de Filosofia da Universidade do Porto - FCT

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