quarta-feira, 31 de outubro de 2007
«VII Jornadas da Saúde e das Toxicodependências»
8 e 9 de Novembro
Escola Superior de Educação de Leiria - Auditório 2.
As Jornadas são organizadas pela Comunidade Vida e Paz. Consulte aqui o programa.
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divulgação
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Cursos no Centro de Estudos Agostinho da Silva
Carlos H. do C. Silva
Do Dizível ao Visível - ou de um diferente pensar lúcido
Mais informações através do e-mail agostinhodasilva@mail.pt
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filosofia
domingo, 21 de outubro de 2007
fui beber um café a Évora
«No suplemento Pública, de 7/10/07, de uma forma bastante original, aconteceu filosofia. Três figuras e uma semi-figura (que aparentemente servia de mediadora, mas que no decorrer do diálogo se deixou conduzir pelos supostos entrevistados) protagonizaram uma trama pouco comum na imprensa portuguesa. Desprovidos de complexos e sem ataques de erudição histérica, deixaram o pensamento fluir, a partir do mote "Perdemos a capacidade de filosofar?"
Os intervenientes desta entrevista com um estilo aproximado de um simpósio foram: Pedro Amaral (compositor), José Pedro Serra (professor de Cultura Clássica) e Sarah Adamopoulos (jornalista e escritora), conduzidos por Inês de Barros Baptista.
José Pedro Serra defende que a filosofia é, acima de tudo, uma fatalidade, acrescentando, sobre o problema da perda do filosofar: "Eu repito: não acho que se possa dizer que perdemos, ou deixámos de perder. A questão não se coloca nesse plano, pois, nesse plano, é meramente uma capacidade psicológica que uns podem ter e outros não... O modo como nós nos referimos ao real, o modo como o real se ergue perante nós é, original e filosoficamente, imposto. Mesmo quando falamos de sociedades materialistas, ou de valores, a nossa linguagem já está impregnada de filosofia."
Pedro Amaral considera que não perdemos a capacidade de filosofar, aliás nunca estivemos tão próximos dela: "A pergunta como foi feita - perdemos a capacidade de filosofar? - implica que já a tivemos. E é aí que eu discordo, pois penso que não só não perdemos, como temos maior capacidade agora". Contudo, o argumento que apresenta não é consideravelmente forte, recorrendo à estatística para mostrar que as pessoas interrogam-se hoje mais do que no passado, devido ao melhoramento das condições económicas e à possibilidade de escolarização.
Sarah Adamopoulos toma uma posição mais pessimista, alegando: "A filosofia trata de indagar e de encontrar explicações a partir de princípios imutáveis. E a sociedade, tal como existe, não favorece isso. As pessoas não pensam, não reflectem, não se questionam."
Seria legítimo que este tipo de simpósios passasse a constar dos suplementos dos jornais de referência para fomentar o espírito problematizador, que é fundamental para o avanço qualitativo de uma sociedade. Que, por outro lado, filósofos profissionais pudessem revelar o fruto dos seus trabalhos e fossem avaliados pelo público que se interessa pela actividade filosófica. Afinal, a prova de que há oportunidade para pessoas que não estão ligadas à filosofia puderem exprimir os seus julgamentos sobre esta área, é um sinal positivo de que ela vai acontecendo, mesmo que seja pé ante pé, como convém que seja.»
reflexão de Valter Boita, no Café Filosófico de Évora
Os intervenientes desta entrevista com um estilo aproximado de um simpósio foram: Pedro Amaral (compositor), José Pedro Serra (professor de Cultura Clássica) e Sarah Adamopoulos (jornalista e escritora), conduzidos por Inês de Barros Baptista.
José Pedro Serra defende que a filosofia é, acima de tudo, uma fatalidade, acrescentando, sobre o problema da perda do filosofar: "Eu repito: não acho que se possa dizer que perdemos, ou deixámos de perder. A questão não se coloca nesse plano, pois, nesse plano, é meramente uma capacidade psicológica que uns podem ter e outros não... O modo como nós nos referimos ao real, o modo como o real se ergue perante nós é, original e filosoficamente, imposto. Mesmo quando falamos de sociedades materialistas, ou de valores, a nossa linguagem já está impregnada de filosofia."
Pedro Amaral considera que não perdemos a capacidade de filosofar, aliás nunca estivemos tão próximos dela: "A pergunta como foi feita - perdemos a capacidade de filosofar? - implica que já a tivemos. E é aí que eu discordo, pois penso que não só não perdemos, como temos maior capacidade agora". Contudo, o argumento que apresenta não é consideravelmente forte, recorrendo à estatística para mostrar que as pessoas interrogam-se hoje mais do que no passado, devido ao melhoramento das condições económicas e à possibilidade de escolarização.
Sarah Adamopoulos toma uma posição mais pessimista, alegando: "A filosofia trata de indagar e de encontrar explicações a partir de princípios imutáveis. E a sociedade, tal como existe, não favorece isso. As pessoas não pensam, não reflectem, não se questionam."
Seria legítimo que este tipo de simpósios passasse a constar dos suplementos dos jornais de referência para fomentar o espírito problematizador, que é fundamental para o avanço qualitativo de uma sociedade. Que, por outro lado, filósofos profissionais pudessem revelar o fruto dos seus trabalhos e fossem avaliados pelo público que se interessa pela actividade filosófica. Afinal, a prova de que há oportunidade para pessoas que não estão ligadas à filosofia puderem exprimir os seus julgamentos sobre esta área, é um sinal positivo de que ela vai acontecendo, mesmo que seja pé ante pé, como convém que seja.»
reflexão de Valter Boita, no Café Filosófico de Évora
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
IV Congresso Português de Filosofia Aplicada
Por ocasião das comemorações do Dia Mundial da Filosofia (UNESCO), realizar-se-á no Centro de Formação de Professores de Faro, de 16-18 de Novembro de 2007, o IV Congresso da APAEF, subordinado ao tema
O Conselheiro/Orientador Filosófico nas Instituições
O Congresso conta com a presença de conferencistas internacionais: Paola Grassi, Jose Barrientos Rastrojo e Lara Sayão Ferraz ; bem como dos portugueses Jorge Dias, Alves Jana, Pedro Vistas, Tiago Pita, Joana Sousa, Maria João Neves, entre outros.
Para mais informações, consulte o programa.
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filosofia
FILOSOFIA COM CRIANÇAS... E OUTRAS IDADES
Acção acreditada pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua - curso organizado pela Associação de Professores de Sintra.
dias 10, 17, 24 de Novembro e 15 de Dezembro 2007
Objectivos
Conhecer e aplicar o programa e a metodologia de Filosofia com Crianças desenvolvida por Matthew Lipman.
Promover a participação no exercício de um pensar em “comunidade de investigação”/questionamento.
Facilitar a intervenção dos/as professores/as no desenvolvimento e avaliação de competências cognitivas, sociais e afectivas.
Conhecer e aplicar o programa e a metodologia de Filosofia com Crianças desenvolvida por Matthew Lipman.
Promover a participação no exercício de um pensar em “comunidade de investigação”/questionamento.
Facilitar a intervenção dos/as professores/as no desenvolvimento e avaliação de competências cognitivas, sociais e afectivas.
Mais informações:
APS/Associação de Professores de Sintra (profsintra@netcabo.pt)
Mª Luísa Abreu (lisabreu@netcabo.pt)
Alice Santos (alice.santos@oniduo.pt)
Mª Luísa Abreu (lisabreu@netcabo.pt)
Alice Santos (alice.santos@oniduo.pt)
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educação e criatividade,
filosofia
terça-feira, 16 de outubro de 2007
Filosofia para Crianças - workshop APAEF
No próximo dia 20 de Outubro, no Instituto de Lingua e Cultura, o Departamento de Formação da APAEF vai realizar um Workshop de Filosofia para Crianças.
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
II Conferência da Revista Portuguesa de Marketing
A Revista Portuguesa de Marketing (RPM) realiza a sua II Conferência no próximo dia 15 de Novembro, após a edição de 20 números e mais de 150 artigos publicados.
(...) os objectivos da II Conferência da RPM são:
1. Apresentar os mais recentes desenvolvimentos, nacionais e internacionais, da investigação em Marketing
2. Ilustrar os desenvolvimentos na investigação com aplicações práticas
3. Contribuir para a reflexão e debate em torno dos temas mais relevantes para a investigação em Marketing
4. Perspectivar as áreas mais relevantes que darão forma à investigação futura
Mais informações aqui.
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marketing
domingo, 14 de outubro de 2007
O Cão do Filósofo
Um livro de Raimond Gaita, publicado pela Casa das Letras.
A capa é irresistível.
Deus partiu para criar o mundo e levou consigo o seu cão.
(mito cosmogónico dos índios Kato)
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divulgação,
leituras
sábado, 13 de outubro de 2007
Six Thinking Hats®, de Dr. de Bono
Uma ferramenta para o pensar.
Para os diferentes tipos de pensar: sobre os dados, os sentimentos, os obstáculos, as vantagens, as alternativas e sobre o próprio pensamento. Para cada um, um chapéu e uma cor. O chapéu que se usa na cabeça, onde o «pensamento habita», uma cor que nos conduz à tipologia do pensamento.
Para os diferentes tipos de pensar: sobre os dados, os sentimentos, os obstáculos, as vantagens, as alternativas e sobre o próprio pensamento. Para cada um, um chapéu e uma cor. O chapéu que se usa na cabeça, onde o «pensamento habita», uma cor que nos conduz à tipologia do pensamento.
Utilizada em variadíssimas empresas, a técnica Six Thinking Hats® vê reconhecida a sua eficácia a diferentes níveis, desde a simples condução de reunião, ao atendimento, às vendas e negociação, à identificação das competências.
De modo diferente, tem vindo a ser utilizada no âmbito da educação, como uma técnica que pode ajudar os mais novos a pensar, a explorar o pensamento, estimulando a criatividade. Ensine os seus filhos a pensar, é a proposta de Edward de Bono.
Joana Sousa é formadora certificada na técnica Six Thinking Hats®, pelo de Bono Thinking SystemTM.
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pensamento criativo,
six thinking hats
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
filosofia pop!
«Já ouvi gente da filosofia defender que a filosofia só pode ser ensinada a pessoas intelectualmente maduras. Nada mais tolo. Como é que alguém chega a ser intelectualmente maduro sem ser previamente estimulado? E, se esta possibilidade existir, quem lhe dará resposta não será provavelmente alguém da filosofia, ainda que seja alguém com formação em filosofia que possa testar a capacidade de raciocínio crítico. Ainda assim será que alguém que até nem é muito maduro intelectualmente, enquanto jovem, não pode ser estimulado ao pensamento crítico e à filosofia? Claro que pode e deve. Por essa razão é que a filosofia aparece nos currículos do ensino de muitos países, desde as crianças, até adolescentes e adultos.»
mais uma reflexão de Rolando Almeida
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filosofia
De la philosophie à la banque, il n'y a parfois qu'un pas
«Transformer des étudiants en philosophie, sociologie, géographie ou histoire en as de la banque , c'est le défi que se sont lancé HSBC et la Société générale. Ces deux institutions ont en effet participé à l'opération Phénix, dont cinq autres entreprises étaient partenaires. « Il s'agissait d'aller recruter des étudiants en master de sciences humaines, sur les bancs de la fac », raconte Frédéric Vaquié, directeur du recrutement de la Société générale.
Résultat : « Nous n'avons trouvé qu'un seul commercial, mais recruté plusieurs personnes pour des fonctions support », dit Véronique Leenhardt, responsable recrutement de HSBC. « Le problème, c'est que nous étions face à des jeunes qui avaient envie de rester dans leur domaine, ou qui ne croyaient pas à la promesse d'embauche. L'année prochaine, l'opération sera déjà connue et devrait mieux fonctionner », espère Frédéric Vaquié. « Nous sommes convaincus que ces jeunes ont leur place chez nous. Ce sont des têtes bien faites. Nous avons recruté par exemple plusieurs philosophes qui sont parfaits dans les postes de middle office qui demandent une grande méthodologie, de l'organisation et de la curiosité », raconte Véronique Leenhardt.
Seul hic : beaucoup de ces universitaires ont des a priori sur l'entreprise, un monde qu'ils connaissent peu, voire pas du tout. « À nous de les éclairer et de leur donner envie de nous rejoindre », estime la responsable recrutement de HSBC. »
(Le Figaro, através do Telegrapho de Hermes)
Résultat : « Nous n'avons trouvé qu'un seul commercial, mais recruté plusieurs personnes pour des fonctions support », dit Véronique Leenhardt, responsable recrutement de HSBC. « Le problème, c'est que nous étions face à des jeunes qui avaient envie de rester dans leur domaine, ou qui ne croyaient pas à la promesse d'embauche. L'année prochaine, l'opération sera déjà connue et devrait mieux fonctionner », espère Frédéric Vaquié. « Nous sommes convaincus que ces jeunes ont leur place chez nous. Ce sont des têtes bien faites. Nous avons recruté par exemple plusieurs philosophes qui sont parfaits dans les postes de middle office qui demandent une grande méthodologie, de l'organisation et de la curiosité », raconte Véronique Leenhardt.
Seul hic : beaucoup de ces universitaires ont des a priori sur l'entreprise, un monde qu'ils connaissent peu, voire pas du tout. « À nous de les éclairer et de leur donner envie de nous rejoindre », estime la responsable recrutement de HSBC. »
(Le Figaro, através do Telegrapho de Hermes)
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filosofia
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
domingo, 7 de outubro de 2007
sábado, 6 de outubro de 2007
«A Recursos Humanos Magazine organiza, pelo 8.º ano consecutivo, a Conferência E-GRH - A Gestão do Capital Humano no Século XXI. Este evento decorrerá nos dias 17 e 18 de Outubro de 2007, no Hotel Le Meridien Park Atlantic Lisboa , em Lisboa, e contará com a presença de um leque de prestigiados profissionais de gestão das pessoas, consultores e académicos.Centrada na dimensão humana das tecnologias de informação e de comunicação, esta conferência irá abordar temas relacionados com a Sociedade da Informação e desenvolvimento de recursos humanos, o Recrutamento online, o impacto que as TIC têm na gestão das pessoas, os sistemas críticos de informação, entre outros temas, os quais colocarão em foco o papel das novas tecnologias na gestão de pessoas, na inovação empresarial e no desenvolvimento organizacional.»
Mais informações, aqui.
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