A iniciativa de criar o Banco de Tempo em Portugal procura dar resposta à necessidade de "criar redes de entreajuda", conforme expresso pelos testemunhos das Audições Públicas realizadas no projecto "Para Uma Sociedade Activa".
Paralelamente, o Banco de Tempo enquadra-se nos objectivos do próprio Graal, nomeadamente ao estimular, apoiar e organizar iniciativas que visem a criação de novos modelos de vida em sociedade, a valorização das pessoas e a revitalização das comunidades.
O projecto tem por objectivo criar uma rede de infra-estruturas de apoio social a nível local que promovam o encontro entre procura e oferta de tempo para realizar tarefas concretas. Estas infra-estruturas funcionam por analogia com um banco: deposita-se (ou dá-se) tempo ou disponibilidade para prestar serviços, medidos em termos de unidades de tempo (horas, e quartos de hora), que é levantado (recebido), sob diferentes formas, quando necessário.
O modelo de Banco de Tempo inspirou-se na filosofia dos bancos de tempo que apareceram em Itália no início da década de 90. O Graal começou a trabalhar neste projecto no início de 2001 depois de ter contactado com o conceito, em Barcelona, na Associação Salut Y Família que desenvolve um projecto semelhante em Espanha. Depois de um ano dedicado à criação da infra-estrutura e ao envolvimento de instituições e pessoas, foram lançadas para as primeiras agências no início de 2002.
O papel do Graal no Banco de Tempo corresponde ao do "Banco Central" - é essencialmente a entidade integradora e impulsionadora. Apoia o funcionamento, facilita a criação de novas agências promove a divulgação a nível nacional e a interacção internacional.
Agências do Banco do Tempo
Abrantes
Alverca
Amadora
Coimbra
Foz (Porto)
Funchal
Lumiar (Lisboa)
Montijo
Nossa Senhora de Fátima (Lisboa)
Ponta Delgada
Póvoa do Varzim
Quarteira
São João da Madeira
Torres Novas
Valongo
Telheiras (Lisboa)
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