domingo, 15 de abril de 2012

filosofia de alto risco


«So if we philosophers want to restore philosophy’s authority in the wider culture, we should not change its name but engage more often with issues of contemporary concern — not so much as scientists but as guardians of reason. This might encourage the wider population to think more critically, that is, to become more philosophical.»


por estas razões (e por outras) abracei recentemente um projecto que visa proporcionar momentos de filosofia aplicada a populações «em risco». tratam-se de crianças e de jovens «em risco». coloco as aspas porque, em última instância, todos nós estamos em risco e a vida, em si, constitui-se como um risco.



e têm sido dias de descoberta de perspectivas diferentes face à vida. há mais coisas no céu e na terra do que roubar bolachas no Pingo Doce. ou comprar garrafas de vodka. há uma equipa de futsal com objectivos bem definidos. há ideias e pensamento próprios. e há o espanto perante o «aqui não há respostas certas à partida, cada um diz aquilo que pensa e depois, em conjunto, percebemos se a ideia faz sentido ou não».
são dias de curso bem diferentes do habitual. são cursos de filosofia de alto risco, pois não há maior risco do que aquele que consiste em dizer o que se pensa. e estes jovens «em risco» assumem-no, dia após dia, nos cursos

filosofiar é fixe | - filosofia aplicada a jovens | desenvolvimento dos pensamentos crítico e criativo

pensar fora da caixa | criatividade na 1ª pessoa

a ter lugar na Távola Redonda.

Sem comentários:

Enviar um comentário